sexta-feira, 23 de abril de 2010

Porque era ele, Porque era eu.

Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure pra sempre!

Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos!
E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto?
Porque alguns sentimentos (diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar?
Porque olhar pra ele reaviva esperanças pedidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas?
Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a saúde?
Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês?
Chico Buarque

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