sábado, 18 de junho de 2011

Toy Story - "Ao Infinito... e além!" - Nossa Identidade


Geralmente nos identificamos com o corpo mortal e não com a nossa natureza imortal, que de poderemos nos tornar.
E, como Filhos de Deus, nossas qualidades originais são o amor, a paz, a felicidade, a bem-aventurança. Quando permanecemos na consciência da alma, usando o corpo como um instrumento de amor, de paz e de alegria, nos tornamos leves.

Entre outras questões, o filme nos questiona sobre a importância da identidade, de sabermos quem somos, qual o propósito de nossa existência, a partir da crise vivenciada pelo personagem Buzz Lightyear, o qual não tem, a princípio, consciência de ser apenas “um brinquedo de criança”. O filme busca transmitir virtudes como identidade, justiça, amizade, humor, família, coragem, entre outras.
O conceito de identidade é bastante significativo, quem somos define o que fazemos e para onde iremos, se não temos um entendimento saudável do conceito de identidade, vagaremos pela vida, incertos sobre o que fazer com nossa própria existência.
Definir quem sou eu é importante, pois do contrário viveremos em confusão e infelicidade. Nossa identidade é encontrada em Deus, somos feitos à imagem de Deus, (Gênesis 1:26-27), a imagem de Deus em nós é a chave para a compreensão de nossa identidade e de nosso propósito, assim como para restaurarmos nossa relação com Ele. No novo testamento, (II Coríntios 4:4, Colossenses 1/;15), Cristo representa a imagem de Deus, fornecendo-nos, desse modo, um exemplo de como é a imagem de Deus. Suas virtudes nos faz esforçar para nos tornarmos que Deus gostaria que fôssemos, em João 8:14, Jesus oferece um exemplo do poder da identidade no que diz respeito à vida preenchida pelo propósito: “Sei de onde vim, e para onde vou”. Seu propósito e Sua identidade eram perfeitamente claros e, como resultado, Seu chamado aconteceu de forma Satisfatória. Quando apresentamos uma sólida base em Cristo, a identidade nos ajuda a crescer com relação a virtudes tais como amizade, coragem, amor e justiça e assim viveremos dentro do chamado de Deus. Nosso Pai celestial nos concedeu o Livre Arbítrio, assim temos a escolha de seguir nosso caminho, em vez de optarmos pelo caminho de Deus, que é seguirmos o exemplo perfeito de Cristo. Jesus Cristo nos adverte quando encontra com Tomé: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,6). Os discípulos ainda não tinham compreendido que Jesus, mediante sua vida e missão, indicou o caminho a seguir para chegar ao Pai. Tomé expressa o desejo de conhecer o caminho. Jesus é caminho por ser a verdade, expressão de sua fidelidade ao desígnio de ser nosso Salvador,  por ser a vida que consiste na comunhão perfeita de amor com o Pai.  Na medida em que desenvolvemos um firme testemunho, uma fé inabalável, moldamos nossa virtude  estando-nos dignos para termos a presença do Espírito Santo constante e assim, cumprirmos nosso chamado nesta vida, comprometendo-nos a seguir a obra de Cristo, mediante a vivência do amor fiel aos irmãos, ao mundo, em nosso atos, trilhamos o caminho para o Pai. “Quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas” (Jo 14,12).
Juntamente com a vida cristã, vem o sentido, o propósito e a verdadeira identidade. Saber quem somos, tanto como indivíduos quanto em Cristo, irá nos ajudar a encarar os desafios. Por mais que no mundo exista falsos conceitos de identidade que mascaram a realidade e com isso, obscurecem a verdade, a qual seremos confrontados por dissimulações tanto internamento, em nosso pensamentos, como externamente, na maneira como funciona o mundo ao nosso redor, devemos permanecer “firmes e inamovíveis” , com uma identidade sólida, apenas assim podemos “levar cativo” todo entendimento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10:5).
Como cristãos, somos chamados a servir a Deus tanto nesse mundo como no mundo pós-morte. Isso significa que nosso chamado deve nos levar a fazer uma diferença no mundo. Precisamos compartilhar a verdade de Deus e demonstrar Seu amor por meio de nossas ações, que são nossas virtudes, não basta ser cristão e não fazer nada. Deus nos chama a interagir positivamente no mundo.
A crise de identidade de Buzz Lightyear
Ele não percebe que é um brinquedo, mas acredita ser um verdadeiro patrulheiro espacial, encarregado de proteger e salvar a galáxia.
cenas: quando Buzzy e Woody estão perdidos no posto de gasolina Dinoco. Woody percebe a gravidade da situação e grita: “Eu sou um brinquedo perdido!” Buzz, no entanto, ainda está iludido e ainda acredita ser um patrulheiro espacial numa importante missão. Quando o Buzz afirma que “a segurança de todo universo está perigo por causa de Woody", o boneco caubói se irrita. Incapaz de se conter, Woody grita para Buzz: "Você é um brinquedo! Você não é o verdadeiro Buzz Lightyear... você é um boneco de ação! você é um boneco de criança!” Mas Buzz não dá ouvidos a nada disso e continua convencido de que é um patrulheiro espacial, “Você está triste, estranho homenzinho”, responde Buzz, “e eu tenho pena de você”. Infelizmente Buzz terá que passar por outro momento, para que perceba sua verdadeira identidade, ocorre na cena em  que ele assiste ao comercial de Tv que anuncia os bonecos de ação Buzz Lightyear: “o maior super-herói do mundo, agora o maior brinquedo do mundo! Buzz em tudo!”. Buzz assiste confuso enquanto vê a si mesmo na televisão demonstrando o seu golpe de karatê, seu laser de luz pulsante, seu simulador de voz e suas asas espaciais de alta pressão (acompanhadas na tela pelas humilhantes palavras “este brinquedo não voa”). Ele fica atordoado. Pela primeira vez, Buzz percebe a frase Made in Twain na parte inferior de um compartimento em seu braço. A Canção de Randy Newman, I Will GO sailing no More, começa a tocar, enfatizando a descoberta de Lightyear de que ele é, na verdade, apenas um brinquedo. Porém, ele ainda não consegue aceitar e agarrando-se a identidade de um patrulheiro espacial ele tenta voar, quando cai no chão, Buzz quebra o braço e fica frustado, impotente e confuso. “Eu sou apenas um brinquedo, um brinquedo estúpido e insignificante” diz. Felizmente, lightyear não é deixado em aflição, pois Wooody explica ao patrulheiro espacial a importância de ser um brinquedo. O boneco caubói incentiva Buzz a ser o que fora feito para ser: um grande brinquedo capaz de fazer uma criança feliz,  “a vida só vale a pena quando a gente é amado por uma criança”.



Nesse caso, Woody sabe que é um brinquedo, de modo que esse aspecto de sua identidade não é misterioso. , ele está lutando contra outro aspecto de sua identidade, ou seja, o que é que ele deve fazer como um brinquedo?
O ponto crucial é termos plena consciência de nossa identidade, sendo nossa natureza divina, o que devemos fazer para desenvolvermos nossas qualidades?
De modo similar, cada um de nós sabe que é humano, mas o que é que devemos fazer conosco como seres humanos?

Questões para discussão:

1)    De que forma a identidade se relaciona com o conceito de sermos feitos à imagem de Deus?

2)    A identidade está relacionada como o chamado, o propósito, o sentido da vida e até mesmo com a formação da virtude, citar alguns exemplos em nossa vida.

3)    Conhecer nossa identidade em Cristo pode nos ajudar a fazer uma diferença positiva no mundo. Como e por que isso acontece?

4)    De que maneira o conhecimento de nossa identidade e de nosso propósito nos ajuda a crescer com relação à virtude e ao Caráter?

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