domingo, 16 de outubro de 2011

Como povoá-lo após tua partida?




Cumprias distâncias em mim.
Madrugando não alcançaria.

Venho de tua lonjura, os braços eram remos
no barco e aço da âncora.
Acostumado à extensão das raízes,
não sobrevivo no vaso dos pés.
Passei a vida aprendendo a respeitar teu espaço. 
Como povoá-lo após tua partida?
(Sétima elegia, Terceira Sede) - Fabrício Carpinejar



Nenhum comentário: